Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, Expõe os Riscos dos Deepfakes Para a Justiça

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Inteligência Artificial
28/04/2025
Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, Expõe os Riscos dos Deepfakes Para a Justiça
Embora existam usos legítimos e criativos para essa tecnologia — como em filmes, videogames e produção de conteúdo digital — o potencial destrutivo é real.

Vivemos em uma era onde a tecnologia avança em ritmo acelerado — e com ela surgem ferramentas tão fascinantes quanto perigosas. Um exemplo disso são os deepfakes: vídeos e áudios criados com inteligência artificial que imitam, de forma quase perfeita, pessoas dizendo ou fazendo coisas que nunca aconteceram.

Mas até que ponto conseguimos distinguir o que é real do que é manipulado?

O que são Deepfakes?

Deepfakes são resultados da combinação de algoritmos de inteligência artificial com técnicas avançadas de edição. Com eles, é possível gerar conteúdos falsos extremamente realistas — colocando palavras na boca de políticos, artistas e até pessoas comuns, tudo com aparência de veracidade.

E aqui está o dado mais alarmante: menos de 1% da população é capaz de identificar um deepfake com precisão. Isso significa que a grande maioria das pessoas pode ser facilmente enganada, tornando-se alvo de desinformação, fraudes e ataques à privacidade.

Você faz parte desse 1%?

Deepfakes: Entre o entretenimento e o perigo

Embora existam usos legítimos e criativos para essa tecnologia — como em filmes, videogames e produção de conteúdo digital — o potencial destrutivo é real. Campanhas de fake news, golpes financeiros e manipulação de opinião pública são apenas alguns dos riscos associados.

Como identificar um Deepfake?

Apesar do realismo impressionante, ainda existem sinais que podem denunciar um conteúdo manipulado:

  • Voz artificial, sem emoção ou entonação natural;
  • Movimentos labiais que não acompanham perfeitamente a fala;
  • Ruídos de fundo estranhos ou inconsistentes;
  • Pausas e pronúncias que soam forçadas ou desconexas.
  • Manter o olhar atento a esses detalhes pode fazer toda a diferença.

Como se proteger?

A melhor defesa é a consciência crítica. Diante de qualquer conteúdo impactante, questione:

  • Qual é a fonte dessa informação?
  • Existe confirmação em canais confiáveis?
  • O conteúdo parece exagerado ou fora de contexto?

Evite compartilhar vídeos ou áudios duvidosos sem antes verificar sua autenticidade.

A conscientização é fundamental

Num mundo onde o que vemos pode não ser real, compartilhar informação confiável é um ato de responsabilidade. Leve esse conhecimento adiante. Fale sobre deepfakes com seus amigos, familiares e colegas. E claro — compartilhe este conteúdo no seu perfil.

Quanto mais pessoas souberem, mais difícil será para a mentira se disfarçar de verdade.

Autoria de EvidJuri por WMB Marketing Digital

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