Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, Expõe os Riscos dos Deepfakes Para a Justiça

Vivemos em uma era onde a tecnologia avança em ritmo acelerado — e com ela surgem ferramentas tão fascinantes quanto perigosas. Um exemplo disso são os deepfakes: vídeos e áudios criados com inteligência artificial que imitam, de forma quase perfeita, pessoas dizendo ou fazendo coisas que nunca aconteceram.
Mas até que ponto conseguimos distinguir o que é real do que é manipulado?
O que são Deepfakes?
Deepfakes são resultados da combinação de algoritmos de inteligência artificial com técnicas avançadas de edição. Com eles, é possível gerar conteúdos falsos extremamente realistas — colocando palavras na boca de políticos, artistas e até pessoas comuns, tudo com aparência de veracidade.
E aqui está o dado mais alarmante: menos de 1% da população é capaz de identificar um deepfake com precisão. Isso significa que a grande maioria das pessoas pode ser facilmente enganada, tornando-se alvo de desinformação, fraudes e ataques à privacidade.
Você faz parte desse 1%?
Deepfakes: Entre o entretenimento e o perigo
Embora existam usos legítimos e criativos para essa tecnologia — como em filmes, videogames e produção de conteúdo digital — o potencial destrutivo é real. Campanhas de fake news, golpes financeiros e manipulação de opinião pública são apenas alguns dos riscos associados.
Como identificar um Deepfake?
Apesar do realismo impressionante, ainda existem sinais que podem denunciar um conteúdo manipulado:
- Voz artificial, sem emoção ou entonação natural;
- Movimentos labiais que não acompanham perfeitamente a fala;
- Ruídos de fundo estranhos ou inconsistentes;
- Pausas e pronúncias que soam forçadas ou desconexas.
- Manter o olhar atento a esses detalhes pode fazer toda a diferença.
Como se proteger?
A melhor defesa é a consciência crítica. Diante de qualquer conteúdo impactante, questione:
- Qual é a fonte dessa informação?
- Existe confirmação em canais confiáveis?
- O conteúdo parece exagerado ou fora de contexto?
Evite compartilhar vídeos ou áudios duvidosos sem antes verificar sua autenticidade.
A conscientização é fundamental
Num mundo onde o que vemos pode não ser real, compartilhar informação confiável é um ato de responsabilidade. Leve esse conhecimento adiante. Fale sobre deepfakes com seus amigos, familiares e colegas. E claro — compartilhe este conteúdo no seu perfil.
Quanto mais pessoas souberem, mais difícil será para a mentira se disfarçar de verdade.
Autoria de EvidJuri por WMB Marketing Digital
Gostou desse conteúdo e quer saber mais? Acompanhe o portal ou as nossas redes sociais.