Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, Garante Acordo Milionário para a TMSA e Evita Indenização de R$ 50 Milhões da Siemens, Segundo a Folha de São Paulo

Após uma disputa judicial de quatro anos, a Siemens fechou um acordo e pagou R$ 10,7 milhões para a empresa brasileira TMSA, especializada na movimentação de granéis sólidos. O valor representa 20% do que a companhia alemã teria de pagar por prejuízos causados com falhas em um software fornecido pela multinacional, que levaram a uma perda financeira para a TMSA.
Inicialmente, o valor do processo, que tramitou na IS° Vara Cível do Poro Central da Comarca de Porto Alegre (RS), em de R$ 400 mil, referentes ao prejuízo imediato apurado pela TMSA e aos impactos em seu balanço financeiro. Mas, em meio à disputa, a TMSA decidiu contratar a EvidJuri para auditar e fazer uma perícia nessas perdas.
Uma nova análise constatou supostos erros no contrato com a Siemens e na execução do projeto, fazendo com que o valor da ação judicial saltasse para R$ 50 milhões.
A Siemens, então, decidiu fechar dois acordos com a TMSA, o que ocorreu em setembro do ano passado.
Em um deles, ela se comprometeu a pagar R$ 4,5 milhões como ressarcimento pela aquisição do software, manutenção, entre outros custos atrelados. No outro, o pagamento de R$ 4,8 milhões se referiu a perdas de produtividade. Além disso, a gigante alemà arcou com mais R$ 1,35 milhão em honorários advocatícios.
Consultada, a subsidiária da Siemens no Brasil disse que o processo envolve nina unidade de negócios que responde diretamente à sede da empresa, na Alemanha, chamada de Siemens AG. O conglomerado industrial alemfio, por sua vez, nfio retornou ao pedido de comentário até a publicação da reportagem.
Promessas Infundadas
Ao Painel S.A., Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, afirmou que a Siemens fez promessas comerciais infundadas e descumpriu obrigaçóes contratuais essenciais no serviço prestado à TMSA. "Com base em provas documentais e benchmarks de mercado, demonstramos que o software fornecido era tecnicamente inviável e incompatível com as demandas operacionais da empresa", disse.
Fonte: Folha de São Paulo
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