A liderança na era digital
O nosso presente está marcado pela digitalização e neste contexto as organizações precisam de líderes VUCA. Na segunda metade do século XX, o exército norte-americano usou esta sigla (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) para se referir a um cenário caracterizado pela instabilidade.
Esse é o cenário no qual atualmente estão inseridas as empresas: um ambiente complexo e marcado por uma onda de mudanças advindas da revolução digital e da irrupção dos millennials.
Este estilo de liderança, próprio da era digital, se caracteriza por:
- Uma grande flexibilidade para se adaptar à volatilidade.
- Um treinamento constante para resolver as incertezas.
- Agilidade para dar conta das mudanças e não deixar lugar para a ambiguidade.
- Capacidade de comunicar com clareza e simplicidade para combater a complexidade.
- Uma liderança colaborativa, que confia na equipo e lhe dá liberdade.
- Capacidade para entender a revolução digital e os mudanças daí originados.
- Gestão emocional para dirigir o mindset da geração millennial.
O líder ao longo da história
A figura do líder na história evoluiu desde os líderes que baseavam seu poder na força até as formas mais racionais de liderança atuais, como o mencionado VUCA. A liderança, portanto, foi se adaptando às necessidades da época.
Nas mais instáveis, como na primeira metade do século XX, os líderes que impunham sua vontade pelo seu caráter e facilidade para tomar decisões difíceis eram os mais considerados, enquanto que em épocas estáveis são vistos como autoritários e sem empatia.
Atualmente, a figura do líder é a de um gerente que ocupa seu posto graças ao seu carisma ou experiência, que promove uma comunicação horizontal, que leva em conta a opinião do seu time e se preocupa pelo seu bem-estar e que, ao mesmo tempo, tenta minimizar o impacto de suas decisões sobre o planeta.
Trata-se de um estilo de liderança próprio das democracias e que, no mundo empresarial, deu lugar a códigos de boa governança destinados a fazer com que as empresas sejam gerenciadas de uma forma mais justa, transparente e eficiente, assim como a melhorar o controle interno e a Responsabilidade Social Corporativa (RSC).
Fonte: Iberdrola
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